E chegou o dia!!!
Cá e Stu se casaram, a festa foi linda, as músicas muito boas, jantar maravilhoso, as pessoas animadas e os noivos apaixonados...
Houve muito choro também, muita emoção.
Eu e o Lu fomos padrinhos, lógico!!! rsrsrs
E foi impossível não chorar o tempo todo...ver a Cá entrando no salão vestida de noiva...linda!
A cerimônia foi uma mistura de tradições brasileiras e norte-americanas, depois do sim (yes!!!), os noivos fazem seus vows (votos) e esse momento foi um dos mais emocionantes da noite...
Depois disso fomos para os os discursos. O Milton (pai da Carlinha) foi quem iniciou... Não dá pra descrever os sentimentos todos que resolvem surgir. Vera, Paula, Elka, Matt e eu também falamos.
É impressionante como a celebração ao amor é contagiante...
Segue o discurso que eu preparei, que na hora foi bem diferente, eu e Carla começamos a chorar e foi tudo para o improviso, até porque, não precisamos de muitas palavras para descrever o quanto somos amigas e nos amamos...
Aproveito para agradecer mais uma vez à familia do Stu por todo carinho que têm pela Carla...família Johnson já está contagiada pelo clima e afeto dos brasileiros...são todos muito bem vindos...eu eu vou pra San Diego assim que puder para revê-los e matar saudade da baixinha...
Não me lembro com exatidão a data, mas foi no início de 1991 que nos conhecemos...
Eu era repetente e a Carla tinha acabado de passar pro colegial.
Nas aulas da tarde eu caí na classe da Carlinha (no colegial temos aulas integrais)... Fazíamos Inglês, Educação Física e laboratório de física... Que sofrimento! Foi nessas aulas que nos aproximamos um pouco mais... Pelo futebol e pelas divertidas bobagens que falávamos nessa outra língua... Ainda bem que ela me ajudava, porque eu era uma lástima em Inglês!
Num final de semana tivemos um Encontro de Jovens, dormiríamos no colégio. De religioso não me lembro de nada, mas das músicas cantadas ao violão, das fofocas reveladas, dos amores que saíram do segredo e do futebol (sempre o futebol!) não consigo me esquecer... Ainda nos ouço com a voz desafinada cantando Marisa Monte e Tim Maia. Depois desse tal encontro, nada mais nos separou... Foram tantas as coisas em comum que com certeza não saberia citar todas. Mas teve Corinthians, namorados, futebol, handebol, Camburi, Riviera, sítio da Naná, festinhas de colégio, estudar matemática com o Gu na casa dela e morrer de medo do Capa (o pastor alemão dela), a amizade com a Paula, o trabalho de criação do segundo colegial, muitas paixões, choros e risadas compartilhados, entre outras tantas coisas que nos tornaram o que somos hoje, inseparáveis...nem tempo, nem distância.
Quando saí do Santa Cruz tinha um medo absurdo de que meus amigos me esquecessem...que nada! Não só nos tornamos mais amigas, como mais cúmplices por toda a vida... Até que selamos essa condição com uma tatuagem, que nossos pais não gostaram muito, é verdade, mas que pra nós duas teve um significado eterno e puro. E foi ela quem escolheu o desenho e eu o lugar do corpo onde faríamos... Claro que eu fiz primeiro e ela ficou com medo e desistiu na hora... Só foi fazer um mês depois...
Veio então a faculdade e a família cresceu... As amigas da Biologia que já me causaram um ciúme danado e hoje são também minhas amigas, os amigos da psicologia que tiveram o prazer de conhecê-la. O Lu, que está aqui do meu lado e que por tantos anos vem dividindo e fazendo parte dessa amizade linda. Os inesquecíveis finais de semana e férias de Camburi, o primeiro carro, a comemoração do tetra da seleção em 94 na Paulista, na caçamba da Chevy que ela tinha, as vitórias do Coringão, as aulas de musculação no clube que ela me obrigava a fazer. As incansáveis broncas por causa da bagunça que ela fazia em casa, todos os copos que ela deixava sujo e todos os momentos de força e colo que pudemos trocar. Tudo na Carla é especial.
Quando ela me falou que ia pra San Diego estudar e tentar mudar a vida, eu quase enlouqueci... Sabia que sofreria demais a falta dela, mas sabia que ela precisava disso e que faria um bem danado... Eu sentia que ela ia ficar por lá muito mais do que um ano... Mas também não podia imaginar que hoje eu estaria aqui, falando essas palavras no casamento dela... CASAMENTO??? Imaginem como fiquei quando soube que a Baixinha ia se casar? Acho que até agora a ficha não caiu... É um misto de alegria, orgulho, emoção... E uma pontadinha de dor, de ter que aceitar a distância e saber acolher a saudade.
Talvez eu não seja a melhor pessoa pra falar sobre casamento e amores, mas posso me considerar uma das melhores pessoas para falar dela, para exaltar todas as qualidades que ela tem, a beleza, a dignidade, a honestidade, a justiça, a força e a coragem para ir atrás de tudo aquilo que ela acredita, da paciência e tolerância que ela tem e da capacidade de perdoar... Porque é claro que já brigamos muito também!
Hoje a Carla é minha família, minha irmã, meu exemplo, é querida e amada pelos meus pais, irmã e amigos... E não poderia ser diferente. São inúmeros os exemplos dessa amizade. E são pouquíssimos os amigos como ela e eu. E isso, tenho o maior orgulho de afirmar!
Tenho certeza que todos nós torcemos demais pela sua felicidade, quem acompanhou um pouco da sua vida, sabe o quanto você é merecedora desse amor, dessa realização e do quanto esse passo que você e o Stu estão dando hoje, é importante.
Que o amor de vocês se faça a maior força para que nada os separe, assim como nós somos. Que vocês saibam se respeitar e aceitar as diferenças, se compreender com um olhar. Conheço pouco o Stu, mas não há como não notar o amor dele por você nos olhos. Eu me considero feliz e satisfeita, porque hoje, num dos dias mais felizes da sua vida, senão o mais feliz, eu mais uma vez estou presente para testemunhar... E para garantir, a qualquer custo, que você continue sorrindo. Sempre!
A Carla me ensinou o que é amor incondicional e sem precedentes.
Cá, amo você demais e de graça.
Seja muito feliz!
Eu era repetente e a Carla tinha acabado de passar pro colegial.
Nas aulas da tarde eu caí na classe da Carlinha (no colegial temos aulas integrais)... Fazíamos Inglês, Educação Física e laboratório de física... Que sofrimento! Foi nessas aulas que nos aproximamos um pouco mais... Pelo futebol e pelas divertidas bobagens que falávamos nessa outra língua... Ainda bem que ela me ajudava, porque eu era uma lástima em Inglês!
Num final de semana tivemos um Encontro de Jovens, dormiríamos no colégio. De religioso não me lembro de nada, mas das músicas cantadas ao violão, das fofocas reveladas, dos amores que saíram do segredo e do futebol (sempre o futebol!) não consigo me esquecer... Ainda nos ouço com a voz desafinada cantando Marisa Monte e Tim Maia. Depois desse tal encontro, nada mais nos separou... Foram tantas as coisas em comum que com certeza não saberia citar todas. Mas teve Corinthians, namorados, futebol, handebol, Camburi, Riviera, sítio da Naná, festinhas de colégio, estudar matemática com o Gu na casa dela e morrer de medo do Capa (o pastor alemão dela), a amizade com a Paula, o trabalho de criação do segundo colegial, muitas paixões, choros e risadas compartilhados, entre outras tantas coisas que nos tornaram o que somos hoje, inseparáveis...nem tempo, nem distância.
Quando saí do Santa Cruz tinha um medo absurdo de que meus amigos me esquecessem...que nada! Não só nos tornamos mais amigas, como mais cúmplices por toda a vida... Até que selamos essa condição com uma tatuagem, que nossos pais não gostaram muito, é verdade, mas que pra nós duas teve um significado eterno e puro. E foi ela quem escolheu o desenho e eu o lugar do corpo onde faríamos... Claro que eu fiz primeiro e ela ficou com medo e desistiu na hora... Só foi fazer um mês depois...
Veio então a faculdade e a família cresceu... As amigas da Biologia que já me causaram um ciúme danado e hoje são também minhas amigas, os amigos da psicologia que tiveram o prazer de conhecê-la. O Lu, que está aqui do meu lado e que por tantos anos vem dividindo e fazendo parte dessa amizade linda. Os inesquecíveis finais de semana e férias de Camburi, o primeiro carro, a comemoração do tetra da seleção em 94 na Paulista, na caçamba da Chevy que ela tinha, as vitórias do Coringão, as aulas de musculação no clube que ela me obrigava a fazer. As incansáveis broncas por causa da bagunça que ela fazia em casa, todos os copos que ela deixava sujo e todos os momentos de força e colo que pudemos trocar. Tudo na Carla é especial.
Quando ela me falou que ia pra San Diego estudar e tentar mudar a vida, eu quase enlouqueci... Sabia que sofreria demais a falta dela, mas sabia que ela precisava disso e que faria um bem danado... Eu sentia que ela ia ficar por lá muito mais do que um ano... Mas também não podia imaginar que hoje eu estaria aqui, falando essas palavras no casamento dela... CASAMENTO??? Imaginem como fiquei quando soube que a Baixinha ia se casar? Acho que até agora a ficha não caiu... É um misto de alegria, orgulho, emoção... E uma pontadinha de dor, de ter que aceitar a distância e saber acolher a saudade.
Talvez eu não seja a melhor pessoa pra falar sobre casamento e amores, mas posso me considerar uma das melhores pessoas para falar dela, para exaltar todas as qualidades que ela tem, a beleza, a dignidade, a honestidade, a justiça, a força e a coragem para ir atrás de tudo aquilo que ela acredita, da paciência e tolerância que ela tem e da capacidade de perdoar... Porque é claro que já brigamos muito também!
Hoje a Carla é minha família, minha irmã, meu exemplo, é querida e amada pelos meus pais, irmã e amigos... E não poderia ser diferente. São inúmeros os exemplos dessa amizade. E são pouquíssimos os amigos como ela e eu. E isso, tenho o maior orgulho de afirmar!
Tenho certeza que todos nós torcemos demais pela sua felicidade, quem acompanhou um pouco da sua vida, sabe o quanto você é merecedora desse amor, dessa realização e do quanto esse passo que você e o Stu estão dando hoje, é importante.
Que o amor de vocês se faça a maior força para que nada os separe, assim como nós somos. Que vocês saibam se respeitar e aceitar as diferenças, se compreender com um olhar. Conheço pouco o Stu, mas não há como não notar o amor dele por você nos olhos. Eu me considero feliz e satisfeita, porque hoje, num dos dias mais felizes da sua vida, senão o mais feliz, eu mais uma vez estou presente para testemunhar... E para garantir, a qualquer custo, que você continue sorrindo. Sempre!
A Carla me ensinou o que é amor incondicional e sem precedentes.
Cá, amo você demais e de graça.
Seja muito feliz!
Stu,
I just need to thank you for all this loving that you have for my best friend, my sister. And tell you that now, you have one more friend, and one more sister in your life...please prepare my room there in San Diego...I'll be there as soon as I can to make sure that you taking good care of her, as that she's taking care of you.
I am sure that you've found the best person to love and share your life...
Love you guys...be happy, for ever!
2 comentários:
Que lindo.
Prepara um desse para o meu casório?
mi amore!
O seu discurso foi lindo demais, me fez chorar pra caramba hahaha. Mari, como voce disse , a gente nao precisa falar nada. Voce foi e sempre vai ser minha familia de coracao, aquela que a gente escolhe. Sou muito sortuda de ter voce por perto, amiga! Obrigada por todos estes anos de convivio e pelos muitos que virao. Obrigada pelo amor, pelo carinho, pelas broncas, pelos elogios e por tudo mais. Sem voce amiga eu nao sou a baixinha!
love you!
ca
Postar um comentário