quarta-feira, 26 de julho de 2006

Gaviões da Fiel 37 anos


Nação Corinthiana, não percam a maior Festa do ano dos Gaviões da Fiel.
Venham comemorar conosco a Festa de 37 anos com Dudu Nobre, So Gandaia, Alas de Compositores e Bateria 30 dos Gaviões da Fiel.
Dia 29/07/06 – A partir das 22:00 horas
Entrada : Sócio c/ mensalidade em dia : R$ 10,00
Sócio c/ mensalidade em atraso : R$ 15,00
PONTOS DE VENDA DOS CONVITES
Sede / Quadra :R. Cristina Tomas, 183 – Bom Retiro – São Paulo
Tel. 3221-2066 – diretoria@gavioes.com.br
Sede Guarulhos
Av. Guarulhos, 272 – Centro
tel: (11) 6440-7316
Sede ABC
Av. Alfredo Flaquer - Perimetral- 766 Sto. André
tel: (11) 4993-0982
Sede Piracicaba
Rua: 13 de maio, 229 – Centro
tel: (19) 3402-5650
Sede V. Paraíba - S.José dos Campos
Rua Valparaiso, 431 - Pq Industrial
tel: (12) 3934-4860
Sede São José do Rio Preto
Rua São João, 1818 - Boa Vista
tel: (17) 3011-5252
Sede Brasília – DF
tel: (61) 9953-6853 Marcelo
Taguatinga - Bar Saideira
Sobradinho - Bar Amarelinho
Bandeirante - Bar do Marinho
Sede Sorocaba
tel: (15) 3012-1280 / (15) 9114-5428
Rua Hortêncio Soares Martins, 175
Jd. Juliana - Sorocaba - SP
Sede Indaiatuba
tel: 19 - 3834-5839
R. Silvio Candelo, 1307
Jd. Morada do Sol - Indaiatuba - SP

terça-feira, 11 de julho de 2006



E que volte o brasileirão...finalmente!!!
VAI CORINTHIANS!!!

A Copa dos Volantes

A copa dos volantes
* Por Renata Moreira (com pitadas, muito poucas, de Mari Cordovani)

Copa estranha com gente esquisita...
Assim mesmo, não pelo ponto de vista “sul-americano” (entenda-se Brasil e Argentina), que quando uma seleção não vence resta aquele espírito de... “Se a gente tivesse chegado lá teria sido tão fácil...”.
Copa estranha porque não houve grandes revelações... De camisa 10 então, mon dieu, só deu Zizou (the bull ) novamente. O Brasil foi péssimo, muito ruim mesmo, o pior que já vi e o pior que já ouvi falar. Sim, Parreira conseguiu se superar no quesito time feio, a equipe de 94 dava de 10 nessa (mesmo com Zinho, Mazinho...).
Aliás, acho que existiram mais algumas similaridades com 94: as óbvias como decisão nos pênaltis, Itália jogando feio na final ( aliás, quando foi que a Itália jogou bonito mesmo ?) bons , ótimos zagueiros, muito pouca criatividade, Brasil campeão do troféu fair play. Mas para por aí; em 94, ao menos era um calor insuportável, aonde não dava pra correr muito mesmo; em 94 ,mesmo aos trancos e barrancos o Brasil sagrou-se tetracampeão e, hoje, o troféu Fair Play, apesar de ser uma coisa boa, tem, nas suas entrelinhas, um pouco da apatia brasileira em campo e, quando digo apatia, por favor não confunda com falta de vontade, considere apatia técnica, isento os jogadores de grandes responsabilidades com exceção de Ronaldinho Gaúcho, o grande engodo da seleção. Se fosse minha, no terceiro jogo já não seria titular.
Agora, voltando ao título, considero fato irrefutável essa ter sido a copa dos volantes. Ótimo para algumas seleções acordarem para a vida e perceberem o que já é realidade há algum tempo... Muito, mas muito condicionamento físico, táticas espetaculares, defenda-se com oito e ataque com todo mundo.
No quesito técnica, fantástica a atuação da França. Provavelmente porque Domenech sabia da média de idade de seus jogadores, o toque de bola foi sempre uma constante com poucas arrancadas para o gol, aproveitando ao máximo os incríveis jogadores de meio de campo que a França tinha... Frank Ribery ( o Tevez deles ) e Zizou, sempre Zizou... Quero apagar da minha mente a cabeçada... Zizou pra mim é uma aplicação prática da semiótica de Marshall McLuhan... A bola é, nada mais, nada menos que o prolongamento do pé. Futebol clássico e fácil, muito fácil...
Também foi expressiva a campanha da Alemanha, com jogadores jovens correndo incansáveis... E com um técnico jogando junto com o time. Foi bom ver a Alemanha jogar, frase esta impossível de ser afirmada algumas copas atrás...
Portugal, ainda em um estilo sul-americano, jogou bem, jogou com raça. Felipão organizou a equipe muitíssimo bem, com arrancadas rápidas de Cristiano Ronaldo e Figo, o bom ala Miguel, bons momentos de Deco, a muralha Ricardo, além de claro, o ótimo volante Maniche.
A sim, os volantes... Veja a Itália... O Gattuso jogou muito! Incrível isso! Ao lado de Pirlo, que, na minha humilde opinião nunca será um fora de série, aliás, ele me lembra muito o Ricardinho nos anos 90, em plena forma... A França do “velhinho” Vieira então? E a lista pode continuar por algum tempo; meus volantes que não serão esquecidos? Além dos mencionados, Frings, Gerrar, Lampard, o nosso integrante dos top 23, grande Zé Roberto.

E que venha 2010!

E só para reiterar...

Seleção da Copa:

* Ricardo
* Thuran
* Cannavaro
* Grosso
* Miguel
* Vieira
* Gattuso
* Ballack
* Ribery
* Zidane
* Klose

- Parênteses... Uma vaga para Riquelme, tanto no top ten, quanto na escalação!
Grosso modo, a pior:
Mirzapour (goleiro do Irã )
Dois zagueiros de Gana.
Laterais do Brasil.
Meias Togo+
Atacantes de Angola (até o Johnson fez falta!).

Como mulher, não posso deixar de incluir o top ten de moços!
(Beckham fora senão não tem graça!).
♥ Zizou
♥ Cannavaro
♥ Ljungberg
♥ Roque Santa Cruz
♥ Figo
♥ Ballack
♥ Kaká (só pra representar)
♥ Owen
♥ Van Nistelrooy
♥ Luca Toni

Equipe mais empolgante: Alemanha
Técnico: Felipão
Melhor jogador: Zizou (antes da cabeçada) depois... Frank Ribery ou Cannavaro.
Jogador revelação: Podolski.

domingo, 2 de julho de 2006

O sonho acabou...



O sonho acabou...

Ontem tudo que mais poderia causar dores de estômago aos torcedores do brilhantismo brasileiro na arte futebolistica aconteceu...
E da maneira mais indigesta...
O fantasma de 98 ainda assombra os gramados em que pisam nossos craques de milhões de euros, de recordes e de malabarismos impressionantes.
A humildade daquele que vai se aposentar mostrou mais uma vez aos canarinhos que brilhantismo e magia, apenas, não levam uma copa do mundo.
Zizou acabou com o Brasil, de novo...
Num passe perfeito que sobrevoou a melhor defesa da copa, daquele zagueiro que não havia cometido uma falta sequer nos 4 primeiros jogos, e caiu nos pés daquele rapaz que estudava 8 horas por dia quando criança, ao invés de jogar futebol. Henry deixou sua marca, que veio com a assinatura de Zidane. Logo dele.
Temos que tirar os chapéus, bonés e afins para este senhor. A bola parece um filho, com tratamento único nos seus pés...Zizou e a bola dançavam um pas-de-deux com simplicidade e perfeição e os brasileiros não souberam desfazer essa parceria, nem por um minuto.
Na realidade, a seleção brasileira não tinha, até ontem, enfrentado uma seleção que pudesse mostrar que não basta brilhantismo pra ser campeão... A França foi o primeiro time que o Brasil teve pela frente que poderia dar algum trabalho e fazer o quadrado mágico perder o encanto...e fez! Aliás, a magia brasileira não apareceu em nenhum dos jogos desta copa.
O pior é que ontem, logo ontem, o Parreira desfez o quadradinho pra entrar em campo...e quando tudo estava perdido, ou quase, resolveu retomar sua formação original, e talvez ainda tenhamos que ouvir, vocês não diziam que eu não arriscava? Que tinha medo? Taí, arrisquei com o Juninho e Gilberto e nós fizemos as malas mais cedo...Plagiando Zagallo, vocês ainda vão ter que me engolir! Afffe....haja anti-ácido!
O tal joga bonito da seleção brasileira ficou reservado apenas para os comerciais da nike, aquela que exigia a presença do fenômeno em campo. Que fenômeno? O da apatia? Tenho a sensação de que o Brasil não entrou em campo até agora...não vi em nenhum jogo o brilho de nossos craques, o futebol arte, a união dos jogadores do Brasil.
O Brasil não foi uma equipe, jogou em cima de lances desconcertantes de Ronaldinho Gaúcho (que não aconteceram) e seus companheiros e se esqueceu de que, num jogo de 90 min, não há como regravar uma cena que saiu errada.
A França mostrou que um time tem 11 jogadores em campo, que pouco importa o nome que está atrás da camisa e sim a garra e a união. E olha que a França também não tinha convencido na primeira fase. Não é à toa, que não se fala, lá na França, em seleção francesa e sim no famoso “Les Bleus” (os azuis); uma equipe, que tem sim, em seu quadro, Zidane, Henry, Makelele entre outros, mas não são seus nomes que fazem da França uma equipe famosa e vencedora; e sim, o sentimento de união dos azuis.
O Brasil mostrou ser apenas um time, com nomes que pesam atrás da camisa, mas não valorizam o sentimento patriótico do brasileiro, a paixão que é o futebol neste país...O Brasil era, nesta copa, apenas mais um time, em nenhum momento se mostrou uma equipe...falar em equipe, sugere união, sugere a confiança em todos aqueles 23 que lá estão, confiança entre eles, e não apenas a nossa, dos torcedores. Porque nós, verdade seja dita, não confiávamos tanto assim...precisávamos que eles lá longe, nos mostrassem que deveríamos acreditar e nem isso foram capazes de fazer. Uma pena...
É realmente desconcertante ver esses meninos voltarem para suas casas com uma derrota para a humildade de Zidane. Ele, que apenas disse que queria se aposentar após a copa, e vai, em grande estilo, mesmo que não leve a taça para sua pátria.
Nossos “inhos” se mostraram muito maiores do que aqueles que freqüentam a seleção há longo tempo, Cicinho, Juninho e Robinho, mereciam ir mais longe...alguns mais entre eles sim, até mesmo o Ronaldinho Gaúcho, que deixou muito a desejar. Talvez ele saiba bem a diferença entre um time e uma equipe...já que no Barcelona seu futebol é grandioso, enche os olhos de qualquer um, de qualquer país.
Faltou à seleção brasileira a humildade, descer dos seus saltos e tapar os ouvidos para o clima de “já ganhou”. Temos sim o melhor futebol do mundo, o Brasil vive dele, respira futebol em cada esquina. Resta agora digerir essa derrota e repensar os erros e acertos cometidos, até que nossos meninos possam mostrar ao mundo a que vieram e trazer finalmente, o hexa para casa! E então, nossos olhos se encherem de lágrimas de orgulho, de emoção e não de raiva ou decepção.