sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Democracia Corinthiana

Palavra de Craque
Democracia Corintiana

Por Mari Cordovani

Na última Segunda-feira, 09/10, o "Palavra de Craque", promovido por PC Caju, teve como tema a Democracia Corintiana e convidou Sócrates, Casagrande e Wladimir para um "bate-bola" no Bar Mercearia, do jóquei.
Waldemar Pires, presidente do Corinthians na época da Democracia, também estava presente.
A Democracia Corintiana foi um movimento idealizado por esses três jogadores e apoiado por Adílson Monteiro Alves, diretor de futebol. Teve início em 1982 após uma campanha desastrosa em 1981. A idéia básica da Democracia era o cooperativismo entre os jogadores, com responsabilidade de todas as partes, para por fim ao autoritarismo das concentrações para os casados e dar o direito de expressão a todos. Foi um movimento de grande repercussão no futebol e, de certo modo, na sociedade brasileira, pois reivindicava maior liberdade de expressão. Tudo era decidido no voto, desde horários e locais de concentração, à contratações de novos jogadores (assim foi com Leão, em 1983). O movimento iniciado por Sócrates, Casagrande e Wladimir, de algum modo influenciou os torcedores, que passaram a expressar seus sentimentos e a estender as disputas em campo para as lutas por objetivos políticos e sociais mais amplos, no encalço da luta pelas Diretas-Já no país. O evento de ontem foi regado à lembranças de um Corinthians que todos sonhamos ver novamente, e quem não viu, de um dia ter a chance de admirar tamanho amor à camisa. Tanto é, que mais de 20 anos depois de seu fim, o movimento é lembrado constantemente por todo corinthiano. Plagiando e parodiando Wladimir, a história do Corinthians se divide em duas fases: Antes da Democracia Corintiana e depois da Democracia Corintiana.















Dr., Eu e Wla.



PC Caju, Waldemar Pires, Wladimir, Casagrande e Sócrates.

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