sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Metrópole, indentidades e futebol. Uma nação chamada S.C.Corinthians Paulista
Universidade é palco de grande debate sobre o Corinthians
Na semana de 6 a 10 de novembro, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) receberá dezenas de convidados para debater o que é a paixão de quase 30 milhões de torcedores no Brasil: o Corinthians. O evento “Metrópole, identidades e futebol. Uma nação chamada S.C. Corinthians Paulista” é organizado pelo Museu da Cultura da PUC-SP e pelos Gaviões da Fiel. Abaixo, segue a programação que traz nomes como Washington Olivetto, Wladimir, Juca Kfouri, Celso Unzelte, Marco Klein, Heloísa Reis, Coronel Marinho, Waldemar Pires, José Arbex Jr., entre outros.
Metrópole, identidades e futebol. Uma nação chamada S. C. Corinthians Paulista
Onde: MUSEU DA CULTURA – PUC/SP
Rua Monte Alegre, 984
Perdizes – São Paulo - SP
Corinthianismo, futebol e sociedade (06/11) – 10h
Júlio César de Toledo (ex-presidente dos Gaviões da Fiel), Francisco de Oliveira (sociologia USP) e Ernesto Teixeira (CPMC).
*Homenagem a Idário, Carbone e Nardo, jogadores de 1954.
Futebol e mídia (06/11) – 19h
Serginho Groisman (apresentador de TV), Washington Olivetto (publicitário), Adílson José Gonçalves (História – PUC/SP), José Arbex Jr. (jornalista) Leandro Colon (jornalista político e sócio dos Gaviões da Fiel). Fernanda Cernea (Museu da Cultura – PUC/SP) mediadora.
O Corinthians nas artes visuais (07/11) – 10h
Antônio Gonçalves (Instituto Rebolo), Edmílson Felipe (Antropologia – PUC/SP) e Marco Antônio Paraná (Antropólogo, produtor e pesquisador cinematográfico). Lisbeth Rebolo Gonçalves (Museu de Arte Contemporânea da USP) mediadora.
Campeão dos campeões. Os campeonatos de 1977, 1990, 1995 e 2000 (07/11) – 19h
Basílio (campeão paulista de 1977), Neto (campeão brasileiro de 1990) e Marcelinho Carioca (campeão da Copa do Brasil de 1995 e do Mundial de 2000), Wellington Rocha Júnior - Tonhão (Presidente dos Gaviões da Fiel). Celso Unzelte (Jornalista) mediador.
Futebol e gênero. O papel das mulheres no futebol brasileiro (08/11) – 10h
Leonor Macedo (Assessora de imprensa dos Gaviões da Fiel), Fábio Franzini (História – Uninove), Marlene Matheus (CPMC) e Márcia Regina da Costa (Antropologia – PUC/SP). Diana Mendes Machado da Silva (Grupo interdisciplinar de estudos sobre o futebol – USP) mediadora
Gaviões da Fiel e movimentos sociais (08/11) – 19h
João Paulo Rodrigues (MST) e Márcio de Castro Cruz - Monga (Diretor-social dos Gaviões da Fiel). Luiz Eduardo Rodrigues Novaes - Dudu (Diretor social dos Gaviões da Fiel/Serviço Social da PUC/SP) mediador.
Times do povo (09/11) – 10h
Mariana Cordovani (Gaviões da Fiel), José Paulo Florenzano (Antropologia – PUC/SP) e Plínio José Labriola de Campos Negreiros. Enrico Spaggiari (mestrando – Antropologia/USP) mediador.
Carnaval em São Paulo. Das origens a Gaviões da Fiel (09/11) – 17h
Elaine Leme (Gaviões da Fiel), Roberto Daga (Gaviões da Fiel), Eduardo de Araújo Fontes - Pantchinho (mestre de bateria dos Gaviões da Fiel) e Maria Aparecida Urbano (historiadora da Federação das escolas e entidades carnavalescas do Estado de São Paulo). Elizabeth Murillo (Antropologia – PUC/SP) mediadora.
Apresentação da bateria dos Gaviões da Fiel (09/11) - das 19h às 19h30h
Futebol, violência e responsabilidades (09/11) – 19h30h
Marinho (Gerente de Segurança FPF e da comissão de arbitragem), Marco Aurélio Klein (Coordenador-Executivo da Comissão Paz no Esporte/Comissão Nacional de Prevenção da Violência para a Segurança dos Espetáculos Esportivos, dos ministérios do Esporte e da Justiça), Wildner D’ Paula Rocha - Pulguinha (Vice-presidente dos Gaviões da Fiel), Heloísa Helena Baldy dos Reis (Educação Física – Unicamp). Felipe Traffani (Antropologia – PUC/SP) mediador.
MSI. Parceria ou problema? (10/11) – 10h
Juca Kfouri (jornalista), Dr. Antônio Roque Citadini (Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) e Thomas Castilho (Gaviões da Fiel). João Paulo Streapco (Museu da Cultura – PUC/SP) mediador.
Democracia Corinthiana (10/11) – 19h
Wladimir (ex-jogador), Casagrande (ex-jogador), Waldemar Pires (ex-presidente do Corinthians) e Alex Simão (Gaviões da Fiel) mediador.
domingo, 22 de outubro de 2006
Pela refundação do Corinthians
Juca Kouri
Pela refundação do Corinthians
Pela refundação do Corinthians
SE ATÉ no PT, que é jovem, há quem fale em refundar o partido, por que não no Corinthians, a menos de quatro anos de virar centenário? Afinal, a desgraça de ambos tem a mesma origem, o dinheiro sujo e não sabido.
Quem sabe se não seria a solução, ao retirar pelo menos o futebol, que é o que interessa, das mãos que o usurpam há tanto tempo? E, para tal, não é preciso esperar que o time caia para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
Há quem veja na hipótese da queda a saída, um pouco na base do quanto pior melhor, o que, cá entre nós, nunca resolveu nada. Basta verificar o que houve com outros grandes que caíram. Palmeiras e Fluminense, por exemplo, estão aí, à beira de nova catástrofe, embora Grêmio, principalmente, e Botafogo pareçam ter aprendido algo de útil com a experiência traumática.
Mas que ninguém se iluda com a solidariedade da torcida quando a queda vem, como acontece, agora, com a do Galo. O respaldo não se mantém quando a volta é obtida, salvo, outra vez, o caso do Grêmio, que mais parece exceção do que regra.
O inegável é que o Corinthians precisa reatar as ligações com a sua gente mais desinteressada e apaixonada pelo clube. Aquela que não quer nada do time do Parque São Jorge, a não ser a alegria de um futebol jogado com fervor e magia.
Coisa que a parceria com a MSI enterrou na perda total de vínculos, a ponto de um dos cartolas que a apoiaram, e que hoje se apresenta como integrante da "oposição", ter dito que corintiano andava de Mercedes-Benz, e os colorados, de ônibus, numa total inversão dos papéis que, historicamente, caracterizaram a massa alvinegra.
Nada mais impróprio ao Corinthians do que ser identificado com um playboy, com mafiosos, com cartolas senis ou emergentes, que rigorosamente nada têm a ver com a generosa idéia de que todo time tem uma torcida, menos o Corinthians, que é uma torcida que tem um time cunhada pelo saudoso jornalista José Roberto de Aquino.
O Corinthians não tem nada a ver, também, com aproveitadores de ocasião, que a cada desemprego se aboletam nos corredores do Parque São Jorge, uns atrás de quaisquer migalhas, outros, megalomaníacos, em busca da construção do estádio, fonte de comissões inesgotáveis e suspeitas.
Quem cometeu o crime de apoiar a parceria não pode ficar impune nem se escudar em argumentos oportunistas do tipo que era um mal necessário. Já bastam os mercadores de notícias que a defenderam por agitar o futebol, canastrões folclóricos e sensacionalistas que se divertem até com funerais.
O Corinthians é a segunda paixão mais popular do Brasil, a primeira numa só região, por acaso a mais rica do país, e precisa mesmo ser refundado em nome de suas melhores e maiores tradições. Uma torcida que jejuou por 22 anos e só fez crescer; uma torcida que transformou a via Dutra em avenida Corinthians 30 anos atrás para dividir o Maracanã com a do adversário; uma torcida, enfim, que tem um time não pode ver anestesiada a destruição pura e simples, com direito ao vexame dos interrogatórios policiais, dos seus sonhos mais bonitos.
Urge refundar o Corinthians.
Como?
A coluna adoraria saber. Mas acredita na capacidade criadora da torcida e em que dentro dela possa estar a resposta. Porque há tantos malfeitores dispostos a afundar o Corinthians que não é possível que não haja gente de bem para refundá-lo.
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Democracia Corinthiana
Palavra de Craque
Democracia Corintiana
Por Mari Cordovani
Na última Segunda-feira, 09/10, o "Palavra de Craque", promovido por PC Caju, teve como tema a Democracia Corintiana e convidou Sócrates, Casagrande e Wladimir para um "bate-bola" no Bar Mercearia, do jóquei.
Waldemar Pires, presidente do Corinthians na época da Democracia, também estava presente.
A Democracia Corintiana foi um movimento idealizado por esses três jogadores e apoiado por Adílson Monteiro Alves, diretor de futebol. Teve início em 1982 após uma campanha desastrosa em 1981. A idéia básica da Democracia era o cooperativismo entre os jogadores, com responsabilidade de todas as partes, para por fim ao autoritarismo das concentrações para os casados e dar o direito de expressão a todos. Foi um movimento de grande repercussão no futebol e, de certo modo, na sociedade brasileira, pois reivindicava maior liberdade de expressão. Tudo era decidido no voto, desde horários e locais de concentração, à contratações de novos jogadores (assim foi com Leão, em 1983). O movimento iniciado por Sócrates, Casagrande e Wladimir, de algum modo influenciou os torcedores, que passaram a expressar seus sentimentos e a estender as disputas em campo para as lutas por objetivos políticos e sociais mais amplos, no encalço da luta pelas Diretas-Já no país. O evento de ontem foi regado à lembranças de um Corinthians que todos sonhamos ver novamente, e quem não viu, de um dia ter a chance de admirar tamanho amor à camisa. Tanto é, que mais de 20 anos depois de seu fim, o movimento é lembrado constantemente por todo corinthiano. Plagiando e parodiando Wladimir, a história do Corinthians se divide em duas fases: Antes da Democracia Corintiana e depois da Democracia Corintiana.
Dr., Eu e Wla.
PC Caju, Waldemar Pires, Wladimir, Casagrande e Sócrates.
Democracia Corintiana
Por Mari Cordovani
Na última Segunda-feira, 09/10, o "Palavra de Craque", promovido por PC Caju, teve como tema a Democracia Corintiana e convidou Sócrates, Casagrande e Wladimir para um "bate-bola" no Bar Mercearia, do jóquei.
Waldemar Pires, presidente do Corinthians na época da Democracia, também estava presente.
A Democracia Corintiana foi um movimento idealizado por esses três jogadores e apoiado por Adílson Monteiro Alves, diretor de futebol. Teve início em 1982 após uma campanha desastrosa em 1981. A idéia básica da Democracia era o cooperativismo entre os jogadores, com responsabilidade de todas as partes, para por fim ao autoritarismo das concentrações para os casados e dar o direito de expressão a todos. Foi um movimento de grande repercussão no futebol e, de certo modo, na sociedade brasileira, pois reivindicava maior liberdade de expressão. Tudo era decidido no voto, desde horários e locais de concentração, à contratações de novos jogadores (assim foi com Leão, em 1983). O movimento iniciado por Sócrates, Casagrande e Wladimir, de algum modo influenciou os torcedores, que passaram a expressar seus sentimentos e a estender as disputas em campo para as lutas por objetivos políticos e sociais mais amplos, no encalço da luta pelas Diretas-Já no país. O evento de ontem foi regado à lembranças de um Corinthians que todos sonhamos ver novamente, e quem não viu, de um dia ter a chance de admirar tamanho amor à camisa. Tanto é, que mais de 20 anos depois de seu fim, o movimento é lembrado constantemente por todo corinthiano. Plagiando e parodiando Wladimir, a história do Corinthians se divide em duas fases: Antes da Democracia Corintiana e depois da Democracia Corintiana.
Dr., Eu e Wla.
PC Caju, Waldemar Pires, Wladimir, Casagrande e Sócrates.
domingo, 8 de outubro de 2006
Gaviões da Fiel 2007
Esse foi o samba campeão, escolhido ontem nos Gaviões.
Enredo:"Anchieta , José do Brasil"
Compositores: Binho e Claudinho
Vou contar essa historia,que tem força e fé
Do jesuita que aqui esta, pra nos abençoar
Filho das ilhas canárias, fervoroso em sua formação
Claro em suas palavras
Dos humildes e indefesos, incansável protetor
Desde menino era seu real valor
Um clarão iluminou
O arcanjo São Miguel surgiu
Por ordem da Senhora Imaculada
"És Anchieta, José do Brasil"
Fez do novo mundo paraiso
Da catequese missão dos céus
Onde o amor e o prazer em servir
Meditação, oração, na sua vocação forças pra continuar
Poemas, peças teatrais
Eram naturais em suas pregações
Ouvindo a voz da natureza
Compreendia bem melhor os corações
Pajé, Padre, Índio
Caminhou seu caminhar, ensinou, poetizou
A sua fé hoje ecoa nesse altar
É amor, é devoção
O que sinto por você
Sou fiel, sou gavião
A paixão dessa nação
Enredo:"Anchieta , José do Brasil"
Compositores: Binho e Claudinho
Vou contar essa historia,que tem força e fé
Do jesuita que aqui esta, pra nos abençoar
Filho das ilhas canárias, fervoroso em sua formação
Claro em suas palavras
Dos humildes e indefesos, incansável protetor
Desde menino era seu real valor
Um clarão iluminou
O arcanjo São Miguel surgiu
Por ordem da Senhora Imaculada
"És Anchieta, José do Brasil"
Fez do novo mundo paraiso
Da catequese missão dos céus
Onde o amor e o prazer em servir
Meditação, oração, na sua vocação forças pra continuar
Poemas, peças teatrais
Eram naturais em suas pregações
Ouvindo a voz da natureza
Compreendia bem melhor os corações
Pajé, Padre, Índio
Caminhou seu caminhar, ensinou, poetizou
A sua fé hoje ecoa nesse altar
É amor, é devoção
O que sinto por você
Sou fiel, sou gavião
A paixão dessa nação
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